domingo, 10 de maio de 2009

Linha do Tempo da APC

História Completa e Linha do Tempo:


No início de 1949, após convencer-se da viabilidade do negócio A primeira providência foi a aquisição de dois terrenos do Sr. Alberto Nery na Rua Dr. Getúlio Portela, 327, na quadra onde existiam somente 4 edificações : o armazém e residência do Sr. José (Ziquinha) Geraldo Ribeiro na rua Darcy Vargas, hoje rua Maria Rita Franco e as residências dos Srs. João Correia Jr. (Joanico) e Antônio (Tunico) Borges, nas esquinas das ruas Cel Frederico Franco e Dr. Getúlio Portela com Rua Pratinha. Acima do alinhamento desta última rua somente existia a residência do Sr. ? Horácio Machado, onde hoje reside o Sr. Erival Feliciano Ribeiro (Vavá). O Primeiro galpão da oficina mecânica (12 x 8 m) foi construído paralelo à rua no fundo do terreno com três boxes e três pequenos cômodos fechados na parte superior na divisa do lote e posterior residência do Sr. Sebastião (Tatão) Borges e hoje dos genros e filhos dele, Srs. Rubens Ribeiro e Valter Lima/Geraldo Lima.


Inicialmente os cômodos foram destinados para Casa de Peças, guarda de ferramentas, quarto de dormir do Sr. Leônidas até a mudança deste para o Hotel Central e mais tarde para abrigo do torno mecânico. Na parte inferior do galpão, próximo à divisa com o lote da futura residência do Sr. Antônio Fernandes Alves (Dezidério), hoje Sra. Elvira Veiga, foi estendida uma cobertura de lona e cedida ao Sr. Vicente Bernardes, que para montagem de muitos do portais de casas da cidade. Ainda naquele local, mais tarde foi construída uma varanda para a Casa de Peças e mais tarde foi o cômodo do lavador e borracheiro.

Em 15 de maio de 1949, para comunicar a instalação do “grande empreendimento” e disponibilizar a oficina de conserto de automóveis, serviços mecânicos e solda oxi-acetilênica para diversos fins, foi enviada carta ou “mala direta” a todos os proprietários de veículos automotores de Campos Altos e Pratinha. O primeiro mecânico admitido e primeiro motor aberto na oficina e em Campos Altos, ainda em 1.949, foram respectivamente o Sr. João Dias da cidade de Formiga e do caminhão Chevrolet Americano, ano 1.946 de propriedade do Sr. Francisco Domingos da Silva.


No Inicio se foi duro, trabalhoso e difícil manter uma oficina mecânica sem disponibilidade na cidade de energia elétrica, água encanada e telefone, hoje pelo menos é romântico e histórico o relato de algumas das muitas passagens: · Para vulcanizar ou remendar uma câmara de ar de pneu, era necessário improvisar um aquecedor ateando fogo na gasolina colocada dentro de um pistom de motor automotivo. Sabia-se exatamente a quantidade de combustível necessário para obter o calor correto; · Para completar um radiador, lavar peças e veículos era necessário colher água no córrego barreiro na propriedade do Sr. Talma Franco Cordeiro; · Quando precisava-se de peças não existentes no pequeno estoque, era necessário escrever uma carta para o fornecedor em Belo Horizonte solicitando a mercadoria. O lapso médio de tempo entre o pedido e o recebimento era no mínimo de 10 dias; · O enchimento de pneus era efetuado através de bomba manual. Serviço este efetuado de forma distinta da convencional, ou seja sentado ao chão, pelo igualmente saudoso, na época lavador e borracheiro Sr ? José Cornélio Bicalho.


Em 07 de setembro de 1.953, o Sr. Leônidas admitiu o cunhado dele Sr. Nélson Evandro Resende então com 15 anos, como primeiro empregado da loja de auto peças. Mais tarde, para aquisição de um torno mecânico, tornou-se sócio cotista da firma, utilizando para tal o capital proveniente do salário, negócios e comissões da Recauchutadora de Pneus Planeta de Formiga.

Em 1.954 foi adquirido do Sr. ? Floro Santos de Castro mais um terreno na Rua Cel. Frederico Franco 410, confrontante pelos fundos com um dos primeiros lotes. E nele, construído o segundo galpão, anexo ao primeiro, de mesmo tamanho, porém voltado p/ outra rua e posteriormente a Loja.

Em 1.959 durante a construção do prédio atual (12 x 7,50 mts), a loja de autopeças foi transferida provisoriamente da varanda da oficina para o cômodo comercial de propriedade do Sr. Jesus Guimarães, no presente do Sr. João Alves Gaia situada na esquina das ruas Cel. Frederico Franco e Pratinha.

Em 1.961 foi adquirido do Sr. Laudelino Nogueira mais um lote na Rua Cel. Frederico Franco 390, confrontante aos primeiros e completando o quadrante. E nele construído a residência do Sr. Leônidas e posteriormente parte do atual galpão da lanternagem e pintura.

Em 1.966 foi construído perpendicularmente à rua Dr. Getúlio Portela e alinhada a esta o terceiro galpão da oficina (9 x 21 m). As madeiras utilizadas na cobertura foram gentilmente doadas pelo Sr. Custódio Senna e cortadas e lavradas pelo Sr. ? Waldemar Ribeiro, pai do mecânico William, todos eles conterrâneos do Sr. Leônidas.

Em 1.971, para suprir a oficina da carência de energia elétrica que a Cia Força e Luz Geraldo Guimarães já não conseguia, foi adquirido da Prefeitura Municipal de Santa Rosa da Serra um conjunto gerador marca Bollinder de 100 KVA. Até a inauguração da Cemig em 1.976, o equipamento supriu, quando necessário, inclusive as residências da quadra, que receberam gratuitamente a energia elétrica enquanto o motor estava ligado durante o dia e a noite das 19 às 22 horas.

Em 1.972 o Sr. Leônidas Macedo aposentou-se e a firma individual com o nome dele, que foi transformada na empresa Auto Peças Camposaltense Ltda. Naquela ocasião, concluiu-se o lucro auferido pela exploração da mão de obra na oficina era inferior às despesas e trabalho para mantê-la. Assim, decidiu-se para manutenção do ponto exclusivo de consumo de autopeças, ceder gratuitamente em regime de comodato, todo o patrimônio e infra estrutura das oficinas;

Em 06 de outubro de 1.986 o sócio Nélson Evandro de Resende, que também já havia se aposentado, depois de 33 anos na empresa, vendeu as cotas dele (35%) ao Sr. Marcelo Macedo, que passou a administração e gerência geral da empresa. Logo após o Sr. Leônidas Macedo cedeu parte das cotas dele aos filhos e o Sr. Ricardo Macedo foi admitido na gerência comercial;
A nova administração e “sangue novo” deram um novo impulso à tradicional empresa. Porém, foi conservado o bom nome, a liderança no segmento e a credibilidade. Felizmente, em 60 anos, a APC jamais deixou de cumprir tempestivamente qualquer obrigação de responsabilidade dela.


Em 1.989 foram demolidos os dois velhos primeiros galpões da oficina no centro dos terrenos. E construídos um novo galpão alinhado ao terceiro (18 x 9 mts), perpendicular à rua Dr. Getúlio Portela e ampliado o prédio da loja (triplicada a área inicial).

Em 1.990, para comércio, estadia e serviços, foi criada a APC VEÍCULOS e construídas as modernas instalações ( 27 x 5,25 mts) na esquina das ruas Cel. Frederico Franco e Tiradentes.

Em 1.993 foi adquirido o moderno equipamento Auto Coral Color Service para mistura e fabricação de tintas automotivas.

Em 1.996 foi adquirido os modernos e sofisticados aparelhos de última geração para alinhamento e balanceamento eletrônico de rodas, instalados em funcionamento na APC VEÍCULOS.


Em 1.997 foi encomendado e desenvolvido o programa próprio, adquiridos mais computadores e implantada a informatização global em rede “on line” de todos os setores da loja de auto peças.

Em 1998 foi construído novo pavilhão com dois andares e ampliado a loja; Em 2.002, através de recursos próprios, do BDMG e Projer, foi construído novo prédio de quatro nadares, paralelo ao antigo, ampliado e modernizado o atendimento da loja;

Em 2.006, também com recursos do BDMG foi reformado e ampliado o pavilhão original e finalizado o projeto inicial de modernização da loja; Assim a APC assistiu, acompanhou, auxiliou e continua contribuindo significativamente para fazer a história, crescimento e desenvolvimento de Campos Altos e do automóvel. E se orgulha do pioneirismo, tradição, credibilidade e de possuir um dos maiores estoque de peças de diversas linhas da região e do Estado Minas.

Além da efetiva contribuição e relevante cumprimento satisfatório do papel social quer seja nos objetivos comerciais da empresa quer na geração de empregos, foi também uma grande escola técnica, onde trabalharam ou trabalham a maioria dos profissionais da área da cidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário